A depiladora Maria Célia dos Reis Fagundes, de 44 anos, aguardava para atravessar a Avenida Paulista, em São Paulo, quando presenciou o atropelamento da ciclista de 33 anos morta na manhã desta sexta-feira (2). A bióloga Juliana Dias, que trabalhava no Hospital Sírio-Libanês, morreu após ser atingida por um ônibus. Segundo a testemunha, a ciclista discutiu com o motorista de outro coletivo quando se desequilibrou e caiu.
“Eu estava parada e vi a moça discutindo com o motorista de um ônibus. Ela levantou uma das mãos para reclamar, perdeu o controle e caiu. A roda de outro ônibus passou por cima dela”, afirmou a mulher, bastante abalada durante o relato. Ela disse que o motorista do veículo que atropelou a ciclista ainda tentou ajudar, mas ela morreu no local.
Maria Célia prestou depoimento no 78º Distrito Policial, nos Jardins, e deixou a delegacia no início da tarde. O acidente aconteceu na altura da Rua Pamplona.
Um skatista de 17 anos que também disse ter visto o acidente afirmou que ela foi fechada antes por um carro. Depois, segundo ele, o ônibus que estava em outra faixa foi para cima dela e a mulher gritou. O ônibus, então, voltou a partir para cima da ciclista intencionalmente, de acordo com a versão dele. "Eu vi uma mulher morrendo. Podia ter sido eu."
A gerente de comunicação Luiza Calandra, de 26 anos, contou que mora na Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo, mesmo bairro onde Juliana vivia, e a conheceu porque as duas utilizavam a bicicleta como meio de transporte. “É um caminho que a gente faz para o trabalho. O que aconteceu com ela é um risco que a gente corre todos os dias. E ninguém muda de atitude. Tem mais de um ano que a Ju andava de bicicleta. Ela era uma pessoa super alegre, para frente, que fazia tudo por um mundo melhor. Era uma pessoa especial”, disse.
Luiza disse que os ciclistas farão uma manifestação no início da noite, na Avenida Paulista, em protesto pela morte de Juliana. "Isso é o que a gente pode fazer para mudar o que está acontecendo", justificou.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou uma manifestação no local do acidente durante a tarde.
Pessoas protestando contra a morte da ciclista interditaram o sentido Consolação da Avenida Paulista por sete minutos, entre 12h08 e 12h15, deitando no chão.
Segundo o tenente coronel Benjamim, da Polícia Militar, a vítima era uma ciclista profissional de 33 anos. Ela trafegava entre a faixa preferencial do ônibus (à direita) e a faixa de carros.
Por volta das 13h20, um pedestre também foi atropelado na Avenida Paulista, no sentido Consolação. Segundo a CET, o acidente aconteceu próximo à Avenida Brigadeiro Luís Antônio, a cerca de dois quarteirões de distância do atropelamento da ciclista. A vítima foi socorrida. Não havia informações sobre o estado de saúde dela. Uma faixa da pista precisou ficar bloqueada por 40 minutos para o atendimento da ocorrência.
Outra morte
Em 2009, a ciclista Márcia Regina de Andrade Prado, de 40 anos, foi atropelada por um ônibus na Avenida Paulista, próximo ao cruzamento com Rua Pamplona.
“Eu estava parada e vi a moça discutindo com o motorista de um ônibus. Ela levantou uma das mãos para reclamar, perdeu o controle e caiu. A roda de outro ônibus passou por cima dela”, afirmou a mulher, bastante abalada durante o relato. Ela disse que o motorista do veículo que atropelou a ciclista ainda tentou ajudar, mas ela morreu no local.
Maria Célia prestou depoimento no 78º Distrito Policial, nos Jardins, e deixou a delegacia no início da tarde. O acidente aconteceu na altura da Rua Pamplona.
Um skatista de 17 anos que também disse ter visto o acidente afirmou que ela foi fechada antes por um carro. Depois, segundo ele, o ônibus que estava em outra faixa foi para cima dela e a mulher gritou. O ônibus, então, voltou a partir para cima da ciclista intencionalmente, de acordo com a versão dele. "Eu vi uma mulher morrendo. Podia ter sido eu."
A gerente de comunicação Luiza Calandra, de 26 anos, contou que mora na Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo, mesmo bairro onde Juliana vivia, e a conheceu porque as duas utilizavam a bicicleta como meio de transporte. “É um caminho que a gente faz para o trabalho. O que aconteceu com ela é um risco que a gente corre todos os dias. E ninguém muda de atitude. Tem mais de um ano que a Ju andava de bicicleta. Ela era uma pessoa super alegre, para frente, que fazia tudo por um mundo melhor. Era uma pessoa especial”, disse.
Luiza disse que os ciclistas farão uma manifestação no início da noite, na Avenida Paulista, em protesto pela morte de Juliana. "Isso é o que a gente pode fazer para mudar o que está acontecendo", justificou.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou uma manifestação no local do acidente durante a tarde.
Pessoas protestando contra a morte da ciclista interditaram o sentido Consolação da Avenida Paulista por sete minutos, entre 12h08 e 12h15, deitando no chão.
Segundo o tenente coronel Benjamim, da Polícia Militar, a vítima era uma ciclista profissional de 33 anos. Ela trafegava entre a faixa preferencial do ônibus (à direita) e a faixa de carros.
Por volta das 13h20, um pedestre também foi atropelado na Avenida Paulista, no sentido Consolação. Segundo a CET, o acidente aconteceu próximo à Avenida Brigadeiro Luís Antônio, a cerca de dois quarteirões de distância do atropelamento da ciclista. A vítima foi socorrida. Não havia informações sobre o estado de saúde dela. Uma faixa da pista precisou ficar bloqueada por 40 minutos para o atendimento da ocorrência.
Outra morte
Em 2009, a ciclista Márcia Regina de Andrade Prado, de 40 anos, foi atropelada por um ônibus na Avenida Paulista, próximo ao cruzamento com Rua Pamplona.
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