Morreu na noite de domingo (4) Alcides de Abreu Gonçalves, de 73 anos. Ele é a sexta vítima do acidente com o bonde de Santa Teresa que matou outras cinco pessoas e deixou mais de 50 feridos no dia 27, no Centro do Rio. Alcides estava internado no Hospital Badim, na Tijuca, Zona Norte do Rio. As informações foram confirmadas na manhã desta segunda-feira (5) pela assessoria de imprensa do hospital.
Anteriormente, a assessoria do hospital havia dito que a vítima faleceu na madrugada desta segunda-feira (5). A informação foi retificada pela própria assessoria e corrigida nesta reportagem.
O hospital informou, por meio de nota, que o paciente faleceu "devido a complicações clínicas causadas pelo traumatismo cranioencefálico, decorrente do acidente de bonde, em Santa Teresa.
Ele deu entrada no setor de Emergência do Hospital Badim, no dia 28 de agosto, às 1h44, apresentando quadro de traumatismo craniano, com lesão hemorrágica causada por contusão cerebral. Desde essa data, ficou sob acompanhamento intensivo no CTI do hospital. Seu quadro clínico permaneceu gravíssimo, com evolução de piora em suas condições neurológicas e complicações pulmonares".
Polícia ouve engenheiro da Central
Nesta segunda, a polícia ouve sete funcionários e o engenheiro da Central, empresa responsável pelos bondes de Santa Teresa. A 7ª DP (Santa Teresa) investiga o acidente.
O depoimento do engenheiro é considerado o mais importante do dia, e está marcado para as 14h. A polícia quer esclarecer porque, mesmo após o registro de colisão do bonde com um ônibus, mais cedo, o veículo continuou circulando pelo bairro.
Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli fizeram uma perícia complementar na manhã de domingo( 4), no local do acidente.
Segundo a polícia, os peritos colocaram um bonde para funcionar por volta das 6h e tiraram algumas dúvidas referentes às circunstâncias do acidente. Não foram passados detalhes do trabalho dos peritos. O laudo final será entregue ao delegado titular da 7ª DP, Tarcísio Jansen.
Manifestação
Uma semana após o acidente com o bondinho, moradores do bairro voltaram a fazer no sábado (3) protestos contra a falta de manutenção no transporte. Reunidos no Largo do Curvelo, eles saíram em caminhada pela Rua Joaquim Murtinho até o local onde ocorreu o acidente.
No trecho onde ocorreu a colisão, os moradores colocaram flores e colaram nas paredes cartazes com os nomes das vitimas. Álvaro Braga, representante da Associação de Moradores de Santa Teresa (Amast), disse que a caminhada seguiu o percurso do bonde. Ao longo do caminho, um morador jogava tinta vermelha nos trilhos imitando sangue.
Após o cortejo, os manifestantes seguiram para uma igreja na Rua Áurea, no mesmo bairro, onde estava marcada uma missa de sétimo dia, em memórias às vítimas.
Na manhã de sábado (3), o clima era de luto em Santa Teresa. O bairro, muito apreciado pelos turistas, ainda não voltou a rotina. Poucas pessoas andavam pelas ruas e comerciantes e moradores disseram que o movimento estava muito fraco. “As vendas caíram também, o comércio, aí, todo mundo reclamando", disse um homem.
"Mudou tudo, eu sou camelô aqui, ambulante. Santa Teresa está morta, de luto", disse outro homem.
Investigação policial
A polícia descobriu na sexta-feira (2) quem foi o homem que, momentos antes da tragédia, conduzia o bonde número dez. Ele estava à frente do bonde antes do motorneiro Nelson Correa, morto no acidente, assumir. Ele já tinha sido citado pelos passageiros. O Ministério Público anunciou que quer garantir indenização às vítimas do acidente.
O homem, que também é motorneiro da Central, foi ouvido durante a manhã de sexta. De acordo com os investigadores, ele ficou na função enquanto o motorneiro Nelson registrava na delegacia a batida entre o bonde e o ônibus, que tinha acontecido mais cedo. O conteúdo do depoimento dele não foi divulgado.
Ainda na sexta-feira, o secretário estadual de Transportes do Rio, Júlio Lopes, foi convidado para prestar esclarecimentos ao Ministério Público sobre a situação dos bondes, mas não compareceu à reunião. O MP também queria discutir um programa de indenização às famílias das vítimas. O estado informou que espera a conclusão dos laudos sobre o acidente para analisar a proposta.
A Secretaria estadual de Transportes informou que o secretário não foi à reunião porque já existe outro encontro marcado para tratar do mesmo assunto. Essa nova reunião seria com o procurador Cláudio Lopes, mas a data não foi informada.
Anteriormente, a assessoria do hospital havia dito que a vítima faleceu na madrugada desta segunda-feira (5). A informação foi retificada pela própria assessoria e corrigida nesta reportagem.
O hospital informou, por meio de nota, que o paciente faleceu "devido a complicações clínicas causadas pelo traumatismo cranioencefálico, decorrente do acidente de bonde, em Santa Teresa.
Ele deu entrada no setor de Emergência do Hospital Badim, no dia 28 de agosto, às 1h44, apresentando quadro de traumatismo craniano, com lesão hemorrágica causada por contusão cerebral. Desde essa data, ficou sob acompanhamento intensivo no CTI do hospital. Seu quadro clínico permaneceu gravíssimo, com evolução de piora em suas condições neurológicas e complicações pulmonares".
Polícia ouve engenheiro da Central
Nesta segunda, a polícia ouve sete funcionários e o engenheiro da Central, empresa responsável pelos bondes de Santa Teresa. A 7ª DP (Santa Teresa) investiga o acidente.
O depoimento do engenheiro é considerado o mais importante do dia, e está marcado para as 14h. A polícia quer esclarecer porque, mesmo após o registro de colisão do bonde com um ônibus, mais cedo, o veículo continuou circulando pelo bairro.
Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli fizeram uma perícia complementar na manhã de domingo( 4), no local do acidente.
Segundo a polícia, os peritos colocaram um bonde para funcionar por volta das 6h e tiraram algumas dúvidas referentes às circunstâncias do acidente. Não foram passados detalhes do trabalho dos peritos. O laudo final será entregue ao delegado titular da 7ª DP, Tarcísio Jansen.
Manifestação
No trecho onde ocorreu a colisão, os moradores colocaram flores e colaram nas paredes cartazes com os nomes das vitimas. Álvaro Braga, representante da Associação de Moradores de Santa Teresa (Amast), disse que a caminhada seguiu o percurso do bonde. Ao longo do caminho, um morador jogava tinta vermelha nos trilhos imitando sangue.
Após o cortejo, os manifestantes seguiram para uma igreja na Rua Áurea, no mesmo bairro, onde estava marcada uma missa de sétimo dia, em memórias às vítimas.
Na manhã de sábado (3), o clima era de luto em Santa Teresa. O bairro, muito apreciado pelos turistas, ainda não voltou a rotina. Poucas pessoas andavam pelas ruas e comerciantes e moradores disseram que o movimento estava muito fraco. “As vendas caíram também, o comércio, aí, todo mundo reclamando", disse um homem.
"Mudou tudo, eu sou camelô aqui, ambulante. Santa Teresa está morta, de luto", disse outro homem.
Investigação policial
A polícia descobriu na sexta-feira (2) quem foi o homem que, momentos antes da tragédia, conduzia o bonde número dez. Ele estava à frente do bonde antes do motorneiro Nelson Correa, morto no acidente, assumir. Ele já tinha sido citado pelos passageiros. O Ministério Público anunciou que quer garantir indenização às vítimas do acidente.
O homem, que também é motorneiro da Central, foi ouvido durante a manhã de sexta. De acordo com os investigadores, ele ficou na função enquanto o motorneiro Nelson registrava na delegacia a batida entre o bonde e o ônibus, que tinha acontecido mais cedo. O conteúdo do depoimento dele não foi divulgado.
Ainda na sexta-feira, o secretário estadual de Transportes do Rio, Júlio Lopes, foi convidado para prestar esclarecimentos ao Ministério Público sobre a situação dos bondes, mas não compareceu à reunião. O MP também queria discutir um programa de indenização às famílias das vítimas. O estado informou que espera a conclusão dos laudos sobre o acidente para analisar a proposta.
A Secretaria estadual de Transportes informou que o secretário não foi à reunião porque já existe outro encontro marcado para tratar do mesmo assunto. Essa nova reunião seria com o procurador Cláudio Lopes, mas a data não foi informada.
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