A dona de casa Miriam Baltresca, de 58 anos, e a filha dela, a advogada Bruna Baltresca, de 28, foram enterradas na manhã desta segunda-feira (19) no Cemitério do Araçá, na Zona Oeste de São Paulo. Elas foram atropeladas na noite de sábado (17) na Marginal Pinheiros, quando saíam do Shopping Villa-Lobos. Rafael, de 31 anos, que é filho e irmão das vítimas, disse não guardar rancor e pediu mais severidade nas leis que regem o trânsito.
“Não tenho raiva dentro de mim. Não tenho sentimento de querer agredi-lo ou coisa do tipo. Acho que ele tem que pagar pelo que ele fez. Ele destruiu uma família”, afirmou Rafael, que é palestrante, pouco antes do enterro.
“A gente vive em um país ridículo, onde se coloca cerveja e álcool como drogas socialmente aceitas”, disse. Para Rafael, as leis são brandas. “O motorista que dirige em alta velocidade e bebe assumiu o risco [de provocar acidente]”, defendeu. Rafael é órfão de pai e agora perdeu a mãe e a única irmã.
Segundo ele, as duas tinham ido ao shopping e comprado um livro, que tem como título: “A Última Música”. Eles viviam todos na mesma casa. Ainda de acordo com Rafael, Bruna tinha pedido exoneração de uma função pública há uma semana para fazer uma viagem ao exterior. “Ela queria estudar inglês fora”, disse. A família pediu para que a imprensa não acompanhasse o sepultamento, ocorrido pouco antes das 11h.
Miriam morreu no local do acidente. Bruna ainda chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital. O motorista foi preso em flagrante e levado ao 14º Distrito Policial, em Pinheiros. Ele foi transferido para a carceragem do 91º Distrito Policial. Durante esta tarde, o homem deve ser transferido ao Centro de Detenção Provisória (CDP) do Belém.
Investigação
A Secretaria da Segurança Pública informou nesta segunda-feira que o auxiliar de bibliotecário de 33 anos que dirigia o automóvel responderá por homicídio doloso (quando há intenção de matar). Ainda segundo a polícia, o ponteiro do veículo travou marcando 100 km/h. O limite de velocidade na pista local da Marginal Pinheiros é de 70 km/h.
O delegado que registrou a ocorrência ouviu um bombeiro e médicos que atenderam o motorista. Eles relataram que o homem apresentava sinais de embriaguez. Por isso, o delegado considerou haver provas de que o motorista assumiu o risco de matar ao ingerir bebida alcoólica e dirigir. A polícia solicitou a coleta de sangue para exames.
“Não tenho raiva dentro de mim. Não tenho sentimento de querer agredi-lo ou coisa do tipo. Acho que ele tem que pagar pelo que ele fez. Ele destruiu uma família”, afirmou Rafael, que é palestrante, pouco antes do enterro.
“A gente vive em um país ridículo, onde se coloca cerveja e álcool como drogas socialmente aceitas”, disse. Para Rafael, as leis são brandas. “O motorista que dirige em alta velocidade e bebe assumiu o risco [de provocar acidente]”, defendeu. Rafael é órfão de pai e agora perdeu a mãe e a única irmã.
Segundo ele, as duas tinham ido ao shopping e comprado um livro, que tem como título: “A Última Música”. Eles viviam todos na mesma casa. Ainda de acordo com Rafael, Bruna tinha pedido exoneração de uma função pública há uma semana para fazer uma viagem ao exterior. “Ela queria estudar inglês fora”, disse. A família pediu para que a imprensa não acompanhasse o sepultamento, ocorrido pouco antes das 11h.
Miriam morreu no local do acidente. Bruna ainda chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital. O motorista foi preso em flagrante e levado ao 14º Distrito Policial, em Pinheiros. Ele foi transferido para a carceragem do 91º Distrito Policial. Durante esta tarde, o homem deve ser transferido ao Centro de Detenção Provisória (CDP) do Belém.
Investigação
A Secretaria da Segurança Pública informou nesta segunda-feira que o auxiliar de bibliotecário de 33 anos que dirigia o automóvel responderá por homicídio doloso (quando há intenção de matar). Ainda segundo a polícia, o ponteiro do veículo travou marcando 100 km/h. O limite de velocidade na pista local da Marginal Pinheiros é de 70 km/h.
O delegado que registrou a ocorrência ouviu um bombeiro e médicos que atenderam o motorista. Eles relataram que o homem apresentava sinais de embriaguez. Por isso, o delegado considerou haver provas de que o motorista assumiu o risco de matar ao ingerir bebida alcoólica e dirigir. A polícia solicitou a coleta de sangue para exames.
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