O motorista do Fiat Palio que furou um bloqueio de trânsito e atropelou sete pessoas que participavam de uma corrida na região do Parque Ibirapuera, no domingo (16), foi transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) Pinheiros I, na Zona Oeste da capital paulista, na manhã desta terça-feira (18). O motoboy Ricardo Gonçalves dos Santos, de 32 anos, estava preso desde domingo na carceragem do 26º Distrito Policial, no Sacomã, na Zona Sul.
O atropelamento ocorreu neste domingo na Avenida Pedro Álvares Cabral em frente à Praça Ibraim Nobre, perto do Obelisco do Ibirapuera. O carro furou um bloqueio que era destinado a segurança dos participantes. O motorista foi preso em flagrante. No 27º DP, Campo Belo, onde o caso foi registrado, Ricardo dos Santos foi indiciado por tentativa de homicídio doloso. O homem, que afirmou trabalhar como motoboy, será indiciado, segundo a Polícia Civil, por assumir o risco de matar ao dirigir acima da velocidade permitida para a via.
De acordo com o delegado Genésio Léo Júnior, titular do 27º DP, até a manhã desta terça-feira nenhum advogado se apresentou para defender Santos. Para o condutor do Palio responder em liberdade ao inquérito policial por tentativa de homicídio, a defesa dele precisa fazer um pedido à Justiça. Santos só poderá ser solto após determinação da Justiça e pagamento de fiança.
'Simples acidente'
Ao chegar ao 27º DP, neste domingo, o motorista alegou que outro veículo o fechou. Ele considerou o atropelamento como “um simples acidente.” Santos se submeteu ao teste do bafômetro, que não constatou que ele estivesse embriagado.
Em depoimento à polícia, entretanto, o condutor disse que havia bebido até a noite de sábado (15). Depois de dormir, acordou por volta das 8h de domingo e seguiu para o Parque Villa Lobos, na Zona Oeste, onde iria jogar bola. No trajeto, contou que foi fechado por um automóvel, perdeu o controle do seu Palio e passou sobre as grades de segurança da corrida.
Risco de matar
Para o delegado Emílio Pernambuco, do 27º DP, que determinou a prisão de Santos no domingo, o motorista preso em flagrante desrespeitou as leis de trânsito. "Ele adotou uma postura imprudente ao volante, assumindo o risco de matar. Ele foi indiciado por tentativa de homicídio por dolo eventual", disse.
Vítimas
Uma publicitária de 51 anos disse nesta segunda-feira ao G1 que teve “muita sorte” por sobreviver ao atropelamento. Corredora da maratona, ela afirmou que bateu a cabeça na sarjeta, perdeu os sentidos por alguns segundos, sangrou bastante e teve um corte profundo.
“O carro vinha numa velocidade compatível para a via, fez uma manobra de desviar de algo, depois passou pelas grades, veio de frente na minha direção e me atingiu. Fui arremessada e bati a cabeça na guia. Foi um corte profundo na cabeça. Senti dores, tive hematomas. Tive um apagão súbito por segundos, mas fui prontamente atendida". Ela foi atendida no Hospital Albert Einstein e liberada ainda na tarde de domingo. "Levei sete pontos na base da cabeça. O ombro ainda está luxado, estou com tontura e enjôo e voltarei ao neurologista para fazer mais exames. Estou em dispensa médica não tenho condições de ficar em pé”, relatou a mulher, que pediu para não ser identificada.
Segundo os bombeiros, a outra vítima socorrida pela corporação foi levada com ferimentos leves para o Hospital Nove de Julho - o hospital nega a informação. Um outro ferido foi levado para o Hospital São Luiz, do Itaim Bibi, na Zona Sul. A família da vítima não autorizou a divulgação do estado de saúde dela, segundo a assessoria de imprensa do hospital.
O atropelamento ocorreu neste domingo na Avenida Pedro Álvares Cabral em frente à Praça Ibraim Nobre, perto do Obelisco do Ibirapuera. O carro furou um bloqueio que era destinado a segurança dos participantes. O motorista foi preso em flagrante. No 27º DP, Campo Belo, onde o caso foi registrado, Ricardo dos Santos foi indiciado por tentativa de homicídio doloso. O homem, que afirmou trabalhar como motoboy, será indiciado, segundo a Polícia Civil, por assumir o risco de matar ao dirigir acima da velocidade permitida para a via.
De acordo com o delegado Genésio Léo Júnior, titular do 27º DP, até a manhã desta terça-feira nenhum advogado se apresentou para defender Santos. Para o condutor do Palio responder em liberdade ao inquérito policial por tentativa de homicídio, a defesa dele precisa fazer um pedido à Justiça. Santos só poderá ser solto após determinação da Justiça e pagamento de fiança.
'Simples acidente'
Ao chegar ao 27º DP, neste domingo, o motorista alegou que outro veículo o fechou. Ele considerou o atropelamento como “um simples acidente.” Santos se submeteu ao teste do bafômetro, que não constatou que ele estivesse embriagado.
Em depoimento à polícia, entretanto, o condutor disse que havia bebido até a noite de sábado (15). Depois de dormir, acordou por volta das 8h de domingo e seguiu para o Parque Villa Lobos, na Zona Oeste, onde iria jogar bola. No trajeto, contou que foi fechado por um automóvel, perdeu o controle do seu Palio e passou sobre as grades de segurança da corrida.
Risco de matar
Para o delegado Emílio Pernambuco, do 27º DP, que determinou a prisão de Santos no domingo, o motorista preso em flagrante desrespeitou as leis de trânsito. "Ele adotou uma postura imprudente ao volante, assumindo o risco de matar. Ele foi indiciado por tentativa de homicídio por dolo eventual", disse.
Vítimas
Uma publicitária de 51 anos disse nesta segunda-feira ao G1 que teve “muita sorte” por sobreviver ao atropelamento. Corredora da maratona, ela afirmou que bateu a cabeça na sarjeta, perdeu os sentidos por alguns segundos, sangrou bastante e teve um corte profundo.
“O carro vinha numa velocidade compatível para a via, fez uma manobra de desviar de algo, depois passou pelas grades, veio de frente na minha direção e me atingiu. Fui arremessada e bati a cabeça na guia. Foi um corte profundo na cabeça. Senti dores, tive hematomas. Tive um apagão súbito por segundos, mas fui prontamente atendida". Ela foi atendida no Hospital Albert Einstein e liberada ainda na tarde de domingo. "Levei sete pontos na base da cabeça. O ombro ainda está luxado, estou com tontura e enjôo e voltarei ao neurologista para fazer mais exames. Estou em dispensa médica não tenho condições de ficar em pé”, relatou a mulher, que pediu para não ser identificada.
Segundo os bombeiros, a outra vítima socorrida pela corporação foi levada com ferimentos leves para o Hospital Nove de Julho - o hospital nega a informação. Um outro ferido foi levado para o Hospital São Luiz, do Itaim Bibi, na Zona Sul. A família da vítima não autorizou a divulgação do estado de saúde dela, segundo a assessoria de imprensa do hospital.
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