O número de indenizações pagas pelo seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) para vítimas de acidentes de trânsito no Brasil subiu 42% nos primeiros 9 meses deste ano, na comparação com o mesmo período de 2010.
Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (10) pela Seguradora Líder, que administra o benefício, a maior parte das indenizações foi para vítimas entre 18 e 34 anos, predominantemente do sexo masculino, envolvidas em acidentes com motos.
O dinheiro do seguro vem do pagamento anual feito por proprietários de veículos para o DPVAT. De janeiro a setembro deste ano, houve 42.224 indenizações por morte, 165.592 por invalidez permanente, que correspondem a 65% do total, e 48.663 reembolsos de despesas médicas. O valor pago no período foi de cerca de R$ 1,7 milhão.
"Foram mais de 256 mil acidentados [indenizados] no período, uma média de quase 950 pessoas por dia. É um número alarmante”, diz o Ricardo Xavier, diretor-presidente da seguradora. Os pagamentos são referentes a acidentes ocorridos até 3 anos atrás, prazo máximo para solicitar o recebimento do DPVAT.
Considerando os veículos envolvidos nos acidentes que geraram indenização, 66% foram motos. Esse tipo de desastre é responsável por 72% dos pagamentos de seguro por sequela permanente.
Os automóveis lideram os casos de acidente com morte (49%). As motos representam 36%. A seguradora ressalta que, proporcionalmente à frota, os acidentes com motos deixam mais vítimas, já que os automóveis representam 61% dos veículos no Brasil contra 26,6% de motos.
Horários com mais acidentes
Do total de indenizados, 77% são homens. A maioria tem entre 25 e 34 anos. Mais da metade dos indenizados (54%) conduzia os veículos envolvidos nos acidentes. Nos casos de acidentes com moto, a maioria dos que receberam seguro era de condutores. Em acidentes com automóveis, porém, a maior parte dos indenizados é de pedestres.
A seguradora divulgou também os horários em que ocorreram os acidentes que resultaram indenizações. A maioria foi entre a tarde e a noite: 29% de acidentes com moto e 11% com carros foram entre as 13h e as 19h59.
Quem tem direito ao seguro
O DPVAT pode ser solicitado por envolvidos em acidentes ou seus familiares, no caso de morte. Para acidentes fatais, a indenização é de R$ 13.500, que é também o valor máximo para invalidez permanente. Para reembolso de despesas médicas são pagos até R$ 2.700.
A seguradora avisa que, para solicitar a indenização, não é necessário o auxílio de intermediários ou advogados e que o procedimento é gratuito. É necessário juntar a documentação e levar ao ponto de atendimento mais próximo. Os endereços podem ser consultados no site Líder ou pelo Serviço de Atendimento ao Cliente DPVAT.
O dinheiro das indenizações vem do pagamento feito anualmente pelosproprietários de veículos. Do total arrecadado com o DPVAT, 45% são repassados ao Ministério da Saúde, para custeio do atendimento médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito, e 5% são repassados ao Ministério das Cidades, para aplicação exclusiva em programas destinados à prevenção de acidentes de trânsito. Os demais 50% ficam para o pagamento das indenizações.
Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (10) pela Seguradora Líder, que administra o benefício, a maior parte das indenizações foi para vítimas entre 18 e 34 anos, predominantemente do sexo masculino, envolvidas em acidentes com motos.
O dinheiro do seguro vem do pagamento anual feito por proprietários de veículos para o DPVAT. De janeiro a setembro deste ano, houve 42.224 indenizações por morte, 165.592 por invalidez permanente, que correspondem a 65% do total, e 48.663 reembolsos de despesas médicas. O valor pago no período foi de cerca de R$ 1,7 milhão.
"Foram mais de 256 mil acidentados [indenizados] no período, uma média de quase 950 pessoas por dia. É um número alarmante”, diz o Ricardo Xavier, diretor-presidente da seguradora. Os pagamentos são referentes a acidentes ocorridos até 3 anos atrás, prazo máximo para solicitar o recebimento do DPVAT.
Considerando os veículos envolvidos nos acidentes que geraram indenização, 66% foram motos. Esse tipo de desastre é responsável por 72% dos pagamentos de seguro por sequela permanente.
Os automóveis lideram os casos de acidente com morte (49%). As motos representam 36%. A seguradora ressalta que, proporcionalmente à frota, os acidentes com motos deixam mais vítimas, já que os automóveis representam 61% dos veículos no Brasil contra 26,6% de motos.
Horários com mais acidentes
Do total de indenizados, 77% são homens. A maioria tem entre 25 e 34 anos. Mais da metade dos indenizados (54%) conduzia os veículos envolvidos nos acidentes. Nos casos de acidentes com moto, a maioria dos que receberam seguro era de condutores. Em acidentes com automóveis, porém, a maior parte dos indenizados é de pedestres.
A seguradora divulgou também os horários em que ocorreram os acidentes que resultaram indenizações. A maioria foi entre a tarde e a noite: 29% de acidentes com moto e 11% com carros foram entre as 13h e as 19h59.
Quem tem direito ao seguro
O DPVAT pode ser solicitado por envolvidos em acidentes ou seus familiares, no caso de morte. Para acidentes fatais, a indenização é de R$ 13.500, que é também o valor máximo para invalidez permanente. Para reembolso de despesas médicas são pagos até R$ 2.700.
A seguradora avisa que, para solicitar a indenização, não é necessário o auxílio de intermediários ou advogados e que o procedimento é gratuito. É necessário juntar a documentação e levar ao ponto de atendimento mais próximo. Os endereços podem ser consultados no site Líder ou pelo Serviço de Atendimento ao Cliente DPVAT.
O dinheiro das indenizações vem do pagamento feito anualmente pelosproprietários de veículos. Do total arrecadado com o DPVAT, 45% são repassados ao Ministério da Saúde, para custeio do atendimento médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito, e 5% são repassados ao Ministério das Cidades, para aplicação exclusiva em programas destinados à prevenção de acidentes de trânsito. Os demais 50% ficam para o pagamento das indenizações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário