Correio Braziliense
Yasmim morreu na QNL 5 de Taguatinga, na noite de sábado. O homem que guiava o Gol vermelho, modelo antigo, fugiu sem prestar socorro.
Iracema foi atropelada por um Kadett cinza na manhã de ontem, na pista marginal da via Estrutural. O motorista estava alcoolizado.
Yasmim tinha 5 anos, estudava no jardim II e sonhava em ser médica.
Iracema era aposentada, tinha seis filhos e 18 netos e comemoraria 50 anos de casada em janeiro. A morte das duas engrossa as estatísticas que apontam crianças e idosos como vítimas mais frequentes das barbáries do trânsito.
A maioria das pessoas com idade até nove anos ou acima de 60 que perde a vida em acidentes nas vias do Distrito Federal é vítima de atropelamento.
Em Curitiba, familiares e amigos dos jovens Gilmar Rafael Souza Yared e Carlos Murilo de Almeida, mortos em batida de carro envolvendo o deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho (PSB), fizeram passeata ontem, pedindo paz e justiça.
Manifestação reuniu 1,5 mil pessoas. (págs. 1, 8 e Tema do Dia, 15)
Foto legenda:
Yasmin Alice Martins Jesus, 5 anos
Criança foi atropelada na frente de casa em Taguatinga. Motorista fugiu
Iracema Martins Machado, 68 anos
Aposentada estava no acostamento quando foi atingida por um frentista bêbado
Este blog se desstina à abordagem dos acidentes de trânsito, sua gênese e profilaxia, já que esses eventos são passíveis de prevenção.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
Avião cai próximo a complexo hoteleiro em Trancoso-BA com 11 pessoas a bordo; não há sobreviventes
* Allan Martins ANtunes/Airliners.net
O avião bimotor de prefixo PR-MOZ caiu em Trancoso, no sul da Bahia, ao se aproximar da pista do aeroporto privado Terravista
Do UOL Notícias
Em São Paulo
*Atualizada às 03h09
* Divulgação
O Aeroporto Terravista é dedicado exclusivamente ao atendimento de aeronaves executivas e tem uma pista pavimentada de 1.500 metros de extensão
Um avião bimotor de prefixo PR-MOZ caiu em Trancoso, no sul da Bahia, ao se aproximar da pista do aeroporto privado Terravista na noite desta sexta-feira (22).
A Assessoria de Comunicação da Aeronáutica informou que o avião teria 11 passageiros a bordo e decolou do aeroporto de Congonhas, em São Paulo às 18h31. Às 21h13 a aeronave modelo King Air 350 caiu. Bombeiros que trabalharam no resgate no local do acidente afirmam que não há sobreviventes.
Segundo o portal de internet local "Radar 64", entre as vítimas estaria o empresário e proprietário do avião, Roger Wright, fundador da Arsenal Investimentos, e sua esposa, Lucila Lins, os dois filhos do casal, além do gerente da rede hoteleira de nome ainda não divulgado. Segundo o portal, havia oito passageiros a bordo do avião, mais o comandante, o co-piloto e uma aeromoça. A aeronáutica ainda não divulgou a lista oficial.
De acordo com o tenente Gilmar Santos, que esteve no local do acidente, o avião explodiu e os corpos ficaram carbonizados, mas provavelmente só serão removidos pela perícia técnica na manhã deste sábado para então serem reconhecidos.
O Comando do Corpo de Bombeiros de Porto Seguro informou ao UOL que 4 crianças estariam entre os passageiros. Ainda segundo os bombeiros, chovia muito na hora do acidente e o avião explodiu e se incendiou na aterrissagem.
O Aeroporto Terravista é dedicado ao atendimento exclusivo de aeronaves executivas. A pista tem 1.500 metros e é utilizada pelos proprietários das casas do condomínio e clientes do campo de golf. A Aeronáutica, que já mandou uma equipe de Recife para o local do acidente para investigar as possíveis causas da tragédia.
* do UOL Notícias
sábado, 16 de maio de 2009
Familiares das vítimas do acidente da TAM se reúnem em São Paulo
Publicidade
da Agência Brasil
Familiares das vítimas do voo JJ3054 da TAM, que explodiu no prédio da empresa, no Aeroporto de Congonhas, em julho de 2007, deixando 199 mortos, reuniram-se neste sábado na cidade de São Paulo, com o procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelo inquérito no Ministério Público Federal em São Paulo. O advogado criminalista que representa as famílias, Eduardo César Leite, também participou do 19º encontro dos familiares.
Segundo o procurador da República Rodrigo de Grandis, as investigações sobre as causas e culpados do acidente devem ser concluídas nos próximos meses, mas pelo fato de o inquérito policial correr em segredo de Justiça, não há como adiantar detalhes. "Não posso adiantar nada, mas o inquérito corre em uma velocidade que eu considero razoável, e vamos esperar que nos próximos meses o Ministério Público Federal possa se manifestar conclusivamente sobre isso". Ele preferiu não determinar prazos para a conclusão do inquérito.
O presidente da Afavitam (Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ3054), Dario Scott, afirmou que o desejo dos familiares das vítimas é que seja imputada a pena máxima aos culpados pelo acidente. "Isso é o que estamos discutindo com o Ministério Público Federal, com o apoio do advogado. Queremos que os culpados pelo acidente paguem perante a Justiça, não só para nós familiares mas para a população brasileira de uma forma geral".
O advogado da Afavitam, Eduardo César Leite, ressaltou que mesmo que o Ministério Público e ele estejam do mesmo lado, buscando a punição dos culpados, há visões antagônicas sobre o tipo de crime cometido. Na conclusão da Polícia Civil, o crime foi tipificado como atentado contra a segurança do transporte áereo, e o Ministério Público caminha nessa direção. Já o criminalista considerou que foi cometido um crime com dolo eventual, ou seja, quando o autor sabe do risco e assume esse risco.
"Isso remeteria o processo para o tribunal do júri e sete jurados seriam responsáveis pelo julgamento. Então, estamos discutindo a questão das teses que continuam antagonizadas e isso é um prejuízo, porque todos os requisitos necessários para o oferecimento da denúncia do dolo eventual estão configurados ao meu ver".
Os familiares das vítimas continuam reunidos em São Paulo, onde participam de ato ecumênico. No domingo (17), eles fazem uma manifestação no Aeroporto de Congonhas.
da Agência Brasil
Familiares das vítimas do voo JJ3054 da TAM, que explodiu no prédio da empresa, no Aeroporto de Congonhas, em julho de 2007, deixando 199 mortos, reuniram-se neste sábado na cidade de São Paulo, com o procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelo inquérito no Ministério Público Federal em São Paulo. O advogado criminalista que representa as famílias, Eduardo César Leite, também participou do 19º encontro dos familiares.
Segundo o procurador da República Rodrigo de Grandis, as investigações sobre as causas e culpados do acidente devem ser concluídas nos próximos meses, mas pelo fato de o inquérito policial correr em segredo de Justiça, não há como adiantar detalhes. "Não posso adiantar nada, mas o inquérito corre em uma velocidade que eu considero razoável, e vamos esperar que nos próximos meses o Ministério Público Federal possa se manifestar conclusivamente sobre isso". Ele preferiu não determinar prazos para a conclusão do inquérito.
O presidente da Afavitam (Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ3054), Dario Scott, afirmou que o desejo dos familiares das vítimas é que seja imputada a pena máxima aos culpados pelo acidente. "Isso é o que estamos discutindo com o Ministério Público Federal, com o apoio do advogado. Queremos que os culpados pelo acidente paguem perante a Justiça, não só para nós familiares mas para a população brasileira de uma forma geral".
O advogado da Afavitam, Eduardo César Leite, ressaltou que mesmo que o Ministério Público e ele estejam do mesmo lado, buscando a punição dos culpados, há visões antagônicas sobre o tipo de crime cometido. Na conclusão da Polícia Civil, o crime foi tipificado como atentado contra a segurança do transporte áereo, e o Ministério Público caminha nessa direção. Já o criminalista considerou que foi cometido um crime com dolo eventual, ou seja, quando o autor sabe do risco e assume esse risco.
"Isso remeteria o processo para o tribunal do júri e sete jurados seriam responsáveis pelo julgamento. Então, estamos discutindo a questão das teses que continuam antagonizadas e isso é um prejuízo, porque todos os requisitos necessários para o oferecimento da denúncia do dolo eventual estão configurados ao meu ver".
Os familiares das vítimas continuam reunidos em São Paulo, onde participam de ato ecumênico. No domingo (17), eles fazem uma manifestação no Aeroporto de Congonhas.
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