* Vídeo mostra avião acelerado demais
A principal pista para se chegar às causas do pior acidente da aviação brasileira são imagens de câmeras da Infraero.
Elas mostram o Airbus da TAM aparentemente acelerando em vez de frear, segundos antes do choque seguido de explosão.
(Jornal do Comério (PE) - Sinopse Radiobrás)
* Em busca dos culpados
A maior tragédia da aviação nacional provocou uma reação imediata em busca dos responsáveis pela morte de mais de 186 pessoas.
As primeiras investigações indicam três hipóteses para o acidente com o vôo 3054 da TAM: falha do piloto, pane no avião ou problemas na pista do aeroporto de Congonhas.
Fontes da Aeronáutica revelam que o piloto, ao tentar arremeter o avião, teria tocado uma mureta de proteção na pista de Congonhas.
Sem estabilidade, o Airbus de 62 toneladas se chocou com o prédio da TAM Express.
Em São Paulo, peritos ouvidos pelo Correio relatam que o avião da TAM demorou apenas seis segundos desde o momento em que saiu da pista até se espatifar no edifício da companhia.
Fortemente pressionado por causa de mais um capítulo trágico da crise aérea, o governo determinou a abertura de inquérito para identificar se a pista de Congonhas foi liberada dentro das normas de segurança.
(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)
* Peritos vêem "fumaça forte" em motor do Airbus; avião estava em "perfeitas condições", diz TAM.
(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)
* Imagens feitas pela Infraero mostram que o Airbus não tocou a pista tarde demais, mas o reverso (um freio aerodinâmico) não funcionou, segundo testemunhas.
Essa falha poderia ter levado o piloto a tentar arremeter (acelerar para retomar o vôo).
O avião, porém, estava lento demais para subir e rápido demais para parar: as imagens mostram que ele levou 3 segundos para percorrer os 400 metros finais da pista, o que normalmente é feito em 10 a 15 segundos por aviões como o Airbus, quando pousam em Congonhas.
O presidente da TAM, Marco Antônio Bologna, descartou a possibilidade de problemas no avião ou na pista terem causado o acidente.
"A falta de grooving (ranhuras para escoamento da chuva) não deixa a pista inoperante", disse.
"Fizemos 2.160 pousos com aviões dessa família desde o fim da reforma da pista principal".
(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)
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