sexta-feira, 7 de março de 2014

Acidente nas estradas cai pelo terceiro ano consecutivo

7/3/2014 9:41
Por Redação, com ABr - de Brasília


Durante o feriado de carnaval, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) contabilizou, nos 70 mil quilômetros de rodovias federais, 3.201 acidentes
Durante o feriado de carnaval, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) contabilizou, nos 70 mil quilômetros de rodovias federais, 3.201 acidentes

Durante o feriado de carnaval, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) contabilizou, nos 70 mil quilômetros de rodovias federais, 3.201 acidentes, 1.823 feridos e 155 mortes, entre a meia-noite de sexta-feira (28 de fevereiro) e a meia-noite da Quarta-Feira de Cinzas. Com isso, houve redução de 9% no número de acidentes, de 16% na taxa de feridos e de 6% no índice de óbitos, na comparação com o carnaval do ano passado. É, segundo a entidade, o terceiro ano consecutivo de redução desses números.
No carnaval de 2013 foram registrados 42,7 mil acidentes por milhão de veículos da frota nacional. O número foi reduzido para 38,8 mil por milhão em 2014. No mesmo período, o número de feridos por milhão de veículos caiu de 26,2 para 22,1 por milhão e  o número de mortos caiu de 2 por milhão para 1,8 por milhão.
Entre as principais causas de acidentes apontados pela PRF no período estão embriaguez ao volante, ultrapassagem proibida e excesso de velocidade. As colisões frontais lideram o ranking de mortes, com 43% dos casos, em 61 acidentes. Em segundo lugar estão os atropelamentos (22 acidentes), colisões transversais (15 acidentes) e saídas de pista (14 ocorrências).
Pouco mais de 217 mil veículos foram fiscalizados e cerca de 200 mil pessoas foram abordadas, entre condutores e passageiros. Praticamente 70 mil testes de alcoolemia (níveis de álcool no organismo) foram feitos. Deste total, 1,65 mil condutores foram autuados por dirigir sob efeito de álcool. Alguns deles foram autuados mesmo tendo se recusado a soprar o etilômetro.
Em todo o país, 406 pessoas foram presas por dirigirem embriagadas. O estado com maior número de autuações por esse motivo foi o Rio Grande do Sul, com 213 casos e 27 prisões. O estado com maior número de prisões por embriaguez ao volante foi  Mato Grosso, com 42 casos em meio a 80 autuações.
Estados que concentravam a maioria das ocorrências durante o carnaval, Minas Gerais e Bahia, neste ano, apresentaram reduções históricas de 23% e 38%, respectivamente, no índice de mortes. Apesar de ter aumentado de 5,7 para 6,6 acidentes por milhão de frota, Minas Gerais reduziu tanto o número de feridos (de 4,5 por milhão para 4 por milhão) como de mortos (0,37 por milhão para 0,29 por milhão). Na Bahia, o número de acidentes por milhão de frota caiu de 2,34 para 1,92, enquanto o de feridos caiu de 1,59 por milhão para 1,05 por milhão; e o de mortos, de 0,27 por milhão para  0,17 por milhão.
Em nota, a PRF informa que os esforços para a redução de acidentes nas rodovias federais, feitos a partir de dezembro de 2013 têm apresentado resultados positivos. Em especial, devido às ações de conscientização dos condutores sobre os riscos a que estão submetidos.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Equipamentos de veículo que caiu da Ponte ajudam a explicar milagre

  • Airbag evitou impactos na cabeça e tórax, e cinto manteve motorista lúcida até cair na água
FERNANDO MIRAGAYA (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)
Publicado:
Depois de cair da Ponte Rio-Niterói, Mariana Pinto Borges foi resgatada com vida da Baía de Guanabara Foto: Divulgação
Depois de cair da Ponte Rio-Niterói, Mariana Pinto Borges foi resgatada com vida da Baía de Guanabara Divulgação
RIO — Milagres acontecem, mas, no caso de Marina Pinto Borges — que caiu com o carro da Ponte Rio-Niterói na segunda-feira — qualquer ajuda suprema teve a colaboração de uma dupla eficaz: cinto de segurança e airbag. Só os dois dispositivos explicam como a motorista saiu com poucas lesões de seu Renault Sandero após capotar sete vezes e despencar de uma altura de 50 metros na Baía de Guanabara.
Os airbags frontais são acionados em milésimos de segundo após sensores detectarem uma desaceleração brusca do veículo — como numa colisão forte de frente. Momentaneamente infladas, as bolsas de ar amortecem o corpo do condutor e do passageiro da frente, evitando impactos da cabeça e do tórax contra o volante, o painel e o para-brisa. Logo após elas se esvaziam. Ou seja, o airbag só protegeu Marina no impacto inicial.
A partir de então, foi o cinto de segurança que, literalmente, segurou a motorista e a manteve viva. Sem o cinto, Marina teria ricocheteado dentro do Sandero durante as sete capotagens e a queda, ou poderia ter sido atirada para fora do automóvel. Protegida pelo cinto, ela não bateu a cabeça e se manteve lúcida quando o carro caiu na água. Graças a isso, pôde desatar a fivela e sair do automóvel antes que este afundasse.
No entanto, em 2012 o Sandero não se saiu bem em um teste de impacto feito pelo Latin NCAP (órgão independente que avalia a segurança dos carros na América Latina). O teste apontou deformações indesejadas e “desempenho instável da carroceria”. Das cinco estrelas possíveis, o carro só ganhou uma. O exemplar testado, porém, não tinha airbags, então opcionais.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/equipamentos-de-veiculo-que-caiu-da-ponte-ajudam-explicar-milagre-11796704#ixzz2vAnLjc66 
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